
Coletivo Virginia Woolf – Unidas pelas Mulheres
O acesso a higiene menstrual é um direito de todas.
Porém essa infelizmente não é a realidade de muitas mulheres de baixa renda e que se encontram em situação de vulnerabilidade.
Muitas sofrem com a carência dos produtos de higiene pessoal e diversos outros recursos necessários ao período como, por exemplo, os absorventes.
É comum que mulheres que não tem acesso a absorventes utilizem materiais inadequados para conter o fluxo, o que pode provocar infecções e resultando em diversos problemas sociais e de saúde.
Infelizmente, não existem programas e iniciativas do governo que possam ajudar essas mulheres.
O acesso aos absorventes deveria ser considerado como uma questão de saúde pública e de direitos humanos. Mesmo assim, os impostos sobre os absorventes são altos e eles não são distribuídos pelo SUS, dificultando a obtenção desses produtos para a população mais vulnerável.
Menstruação como tabu
Um dos grandes limitadores ao acesso e conhecimento sobre higiene menstrual é a falta de instrução e, principalmente, o tabu imposto na sociedade quando o assunto é menstruação.
Mas por que a menstruação é considerada um tabu?
Desde a primeira menstruação, as mulheres são ensinadas a:
- não comentar quando estão no período menstrual;
- não falar sobre sangue menstrual em qualquer contexto e
- também são instruídas a não mostrar absorventes, principalmente para o sexo oposto.
Esse silenciamento em relação a menstruação é o que faz dele um tabu.
Dessa forma, por não falarmos abertamente sobre a menstruação, tratando-a por meio de eufemismos, tais como “estar naqueles dias” ou, pior ainda, “estar de chico”, nos traz desafios para a gestão do período menstrual, implicando em situações problemáticas em relação à saúde reprodutiva e, ainda, acarretando em dificuldades sociais.
Para além disso, mulheres sofrem mental e fisicamente com o período menstrual, sem saber as causas de sintomas (como cólicas menstruais, cansaço, dores de cabeça) e recebem instruções apenas de como combatê-los.
A fim de quebrar esse tabu, precisamos falar sobre menstruação sem receios e lutar pelos direitos do acesso aos absorventes.
Projeto Unidas pelas Mulheres - São Carlos
Pensando nessas e outras problemáticas, tabus e mitos voltados à menstruação é que surgiu o Coletivo Virginia Woolf – Unidas pelas Mulheres.
O projeto Unidas Pelas Mulheres foi criado para que todos possam contribuir para amenizar a pobreza menstrual na cidade de São Carlos, através da doação de absorventes para mulheres de baixa renda.
Porém não é só isso.
Essa iniciativa também tem como objetivo trazer tópicos para discussão, debate e reflexões não somente sobre o acesso à higiene menstrual, mas também disponibilizando informações sobre o período menstrual e a saúde da mulher.
Nas páginas do Instagram e Facebook do projeto Unidas pelas Mulheres você tem acesso a materiais que proporcionam esse pensamento crítico voltado para a higiene da mulher que muitas das vezes não é comentado e, muitas das vezes, muitas mulheres sofrem caladas.
Então siga o Coletivo Virginia Woolf – Unidas pelas Mulheres nas redes sociais:
E como doar?
Você pode escolher um dos cinco bancos abaixo para realizar o depósito:
Banco do Brasil
Yasmin Thaíse Lisboa da Veiga
CPF: 012.776.122-50
Ag: 4451-2
C/C: 21060-9
Caixa Econômica Federal
Yasmin Thaíse Lisboa da Veiga
CPF: 012.776.122-50
Ag: 1998
Conta: 00051130-9
Variação: 013 (Poupança)
Nubank
Yasmin Thaíse Lisboa da Veiga
CPF: 012.776.122-50
Ag: 0001
Conta: 792051-1
Banco Bradesco
Bruna da Silva Magalhães Bertãozini
CPF: 236082568-22
5 – Bradesco
Ag: 0217
Cc: 18959-6
*Qualquer quantia é bem vinda!
Também é possível realizar doações de absorventes diretamente para membros do coletivo.
Para isso, entre em contato na página do Facebook ou Instagram para saber como doar!
O acesso à higiene menstrual precisa ser um direito de todas!