No início do século XX, com a divulgação dos trabalhos de Ferdinand de Saussure, conhecido como o pai da linguística, investigou sobre a linguagem e assim a Linguística passou a ser reconhecida como estudo científico.
Em 1916, dois alunos de Saussure, publicaram o Curso de Linguística Geral, obra fundadora da nova ciência.
Assim, Saussure considerou a linguagem “heteróclita e multifacetada”, pois abrange vários domínios e ao mesmo tempo física, fisiológica e psíquica pertencendo ao domínio individual e social.
“Não se deixa classificar em nenhuma categoria de fatos humanos, pois não se sabe como inferir sua unidade” (1969: 17).
Também em meados do século XX, o norte-americano Noam Chomsky trouxe para os estudos linguísticos uma nova onda de transformação. Em seu livro Syntactic Structures (1957,13), o norte-americano afirma:
“Doravante considerarei uma linguagem como um conjunto finito ou infinito de sentenças, cada uma finita em comprimento e construída a partir de um conjunto finito de elementos”.
A partir de Saussure, muitos estudos foram feitos para tentar entender o funcionamento das línguas. Ocorreram muitos debates ao longo do século XX e diversos pontos de vista foram propostos, alguns muito contestados.
Atualmente, boa parte dos linguistas fazem pesquisas que tentam consolidar a ideia da gramática universal determinada geneticamente, o que para alguns indecisos é uma grande especulação.